quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Preciso de você ao meu lado
Saber que em seus braços encontro proteção
Saber que seus abraços me darão a energia que busco
Encontrar nos seus olhos as respostas para minhas dúvidas
Ouvir nas suas palavras compreensão, ajuda e até repreensão
Sentir em você o mesmo que sinto
Abraçar o sentido dos meus sentimentos
Ter em minha frente a certeza do que levo aqui dentro é real
Preciso encontrar em você a razão da loucura de amar

sábado, 29 de outubro de 2011

Eu quase me sinto solitária. Quase me sinto apaixonadíssima pelo que quero. Quase pelo que, talvez, tenha.
Eu quase fico brava. Quase jogo tudo aos ares. Quase desisto.
Quase estou no quase ponto.
E tudo isso quase me dói.


I almost feel me lonely. I almost feel so so in love for what I want, almost for what, maybe, I have.
I'm almost upset. I almost give up.
I am almost in the almost end stop.
And all this almost hurts me.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Lembrei-me da última tarde que passei na sua presença. Senti cócegas na barriga. Sorri ao nada lembrando daquela sua piada, o seguido beijo e o abraço. Aspirei o mais fundo que podia e desprendi uma imensa vontade de estar outra vez com você. Busquei na memória a imagem que traduziria meu amor e minha esperança. Então me perdi em seus braços me abraçando.


À minha maneira, sinto que o amo.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Às manhãs sussurrei o quanto sentia. Presa em vestes quentes não me permiti tentar o frio. Pela janela observava a luz tomando a cidade. A bela visão, no entanto, enganava. A dor estava presente. O frio era certo. Termômetros por ali diziam a verdade. De uma hora para outra, tendo em vista tal antagonismo, surtei e ousei. Desprotegida saí em busca do real, queria-o em mim. Pelo atrevimento, fui castigada. As pontas dos dedos começaram a formigar, lábios ficaram roxos, dentes se batiam. Gargalhadas soavam em minha mente. Os olhares deferidos eram de zombação. Senti-me mal, extremamente mal. Dei-me conta de que a dúvida era o preço da segurança e que, no final das contas, seria inútil ter certeza. Não poderia confiar. Sozinha, senti o frio ainda mais frio. Conscientizei-me de que poderia morrer ali. A postura a ser tomada ditaria o fim da aventura...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Com a cabeça mirando o chão, um olhar fixo e um meio sorriso desprendo:
Hoje foi mais um daqueles dias em que acordo pensando nele. Mais um dia a repassar as palavras perfeitas para a prosa perfeita. Mais um dia a repensar, a desconfiar da intuição.
Triste.
Um pé atrás é regra. Ou era. Quem sabe estivesse sendo moldada. Quem sabe...
Quem sabe ainda dá para continuar nesse joguinho. Não é divertido brincar de viver? Não é divertido brincar de se entregar? Não é divertido brincar com o sentir?
É... Talvez... Já tenha dado o tempo.
Tempo de se perceber que não suporto mentiras.
Tempo de se perceber que eu não sou uma farsa e que NÃO QUERO FARSAS.

domingo, 13 de março de 2011


Às vezes, sinto-me viciada em doses de você. Uma droga diferente: pseudodependência. Estou me acostumando a não sentir culpa em ser feliz. Pouco a pouco, fica mais distante a influência de um passado cheio de tristezas. Pouco a pouco, sinto a necessidade de não me basear apenas em lembranças. E cada vez mais digo não ao medo. Deixo a vontade de viver se insinuar em gestos, situações. Passada a razão excessiva; coração passa a ter mais autonomia para definir sob qual ritmo funcionar.


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Incerteza?
Solidão?
Há força?
Afirmação?
Certa ou não?
Há veracidade?
E o que há? "- Dúvida!"
Uma parte? "- Recíproco!"
Preocupação? "- Talvez!"
Tranquilidade? "-Tome conta!"
Duelo razão versus emoção: Desta vez, saldo positivo para ...

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Lóri estava triste. Não era uma tristeza difícil. Era mais como uma tristeza de saudade. Ela estava só. Com a eternidade à sua frente e atrás dela. O humano é só. Ela quis retroceder. Mas sentia que era tarde demais: uma vez dado o primeiro passo este era irreversível, e empurrava-a para mais, mais, mais! O que quero, meu Deus. É que ela queria tudo.

Clarice Lispector

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

"São Paulo, 5:03 da manhã sinto a ferrugem, telefone continua calado
Chego em casa, tomo meu wisky e alimento mais a minha solidão
O gosto amargo insiste em permanecer no meu corpo
Corpo...corpo...está nú...
Gelado com o peito ardendo, gritando por socorro, preste a cair do 14º andar...
A sacada é curta, o grito é inevitável...
Eu vou acordar o vizinho, eu vou riscar os corpos, eu vou te telefonar...
E dizer que eu só preciso dormir..."

Edgard Scandurra

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

"... You know, you know, you know
I'd never ask you to change
If perfect is what you're searching for
Then just stay the same..."

Bruno Mars

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Porque, do mesmo modo que um olhar é silencioso, pode também dizer tudo... E desse todo, espero somente que o principal seja extraído. Que fique nítida a mansidão com a qual ajo. Não peço, não vou. Ofereço! Se quiser, se puder, aceite. Se bem lhe parecer, retribua. ... Até então, deixo o meu "Eis-me aqui".

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Talvez seja a simplicidade, talvez seja a paz, talvez seja o puro carinho, talvez seja, sei lá, as caretas, os sorrisos, as piadas. Talvez seja eu, você. Ou talvez sejamos nós. Seja o que for, estou cada vez mais diferente. Às vezes, como se fosse forte, esqueço ou ignoro o medo. E é em momentos como este que volto a acreditar na existência de alguém cujo objetivo não é ferir. E é em momentos como este que minha felicidade se espelha e eu tento, como posso, retribuir.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

E o problema é quando a convivência é persuasiva... E aí volta-se a crer... Na possibilidade... De haver, existir...

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Um sorriso, alívio. A segurança, o calor recebido foram tapando o buraco onde o medo parasitava. O cuidado foi tamanho a ponto de me fazer esquecer. O cuidado foi tamanho a ponto de paralizar a inquietude.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

"Escuta, não dou lições ou esmolas, quando eu me dou, é por inteiro!"
Walt Whitman

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Caminhar por um chão desconhecido, olhar à sua volta, imagens não vistas, sensações desconhecidas, medo, tormenta do passado, tudo tão rápido, tudo tão novo, tudo tão tão! Repete, respira, olhos fechados, mãos suadas. Outra vez, outra vez. Calma, muita calma. Vai passar!

Vem, meu bem. Dá-me um beijo e sorria. Não precisa dizer nada. Fale com olhos, boca, mãos. Carícias pelo corpo e respiração no pé do ouvido me bastam. Não quero juras de amor, não quero promessas. Quero somente o presente nós.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Meu bem, meu bem.
Os dias não têm sido fáceis. A luta não tem sido simples. E a perseverança segue. E a esperança tapa, na medida do possível, o medo. E a dúvida ainda faz estremecer, ...
Meu bem,
Meus olhos têm se deleitado. Minhas mãos têm encontrado outras para repousar. Meus sorrisos têm tido receptor...
Meu bem,
Hoje eu brindo à vida, às dificuldades, às superações. Hoje eu brindo a tudo que estamos sujeitos pelo só viver!
Afinal, a vida é!

domingo, 30 de janeiro de 2011

Espontâneo

Feche os olhos e concrente-se. Conte até 10, se necessário até 20. Reveja seus últimos atos e as consequências deles sobre você. Se a conclusão é a de que o sentimento está crescendo, PARE! Abandone as figuras de linguagem e o fluido de amor. Tome como realidade o NÃO!
Cansei de ser colocada de lado, sinto-me usada quando insiste em se manter afastado.
Questiono-me a respeito da sua contradição
Diz que sim, faz que não
Insinua, nega
Até quando este joguinho?
Labirinto sem saída
Em algum dos lados, diversão desmedida
Cansei, cansei
As feridas passadas me ajudaram a crescer, afinal você chegou e me ajudou a esquecer. Cada momento que ele me fez mal, cada lágrima derramada foi revertida em construção de um novo caminho.
Limpo e lavado!





Algumas palavras soltas. Falta de imaginação. Duas mentes pensam mais.


Escrito em parceria com Sarah.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Então respiramos fundo e esperamos que nossos batimentos sejam mais tênues. O que nos causa tanta cólera, agora, será apenas mais uma lembrança.

Cuspe

Ríspida e bruscamente
De uma só vez poderia
Tirar toda esta mistura de agonia e prazer
Necessidade tão intrínseca
Desejo relutante
Quero-o não querendo
Busco-o fugindo
De mim, do nós
Os nós!
Aqui dentro, também fora
E tiro, insisto
No não, no não
De uma só vez poderia
Abandonar toda e qualquer dúvida
Todo e qualquer receio
Daqui de dentro tirar tudo
Daqui de dentro tirar todos
Os outros!
Lembranças, o frio
De uma só vez poderia
Encontrar a dose perfeita
Para acabar de vez, uma só vez
Este bem dolorido.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O que sentia mudou!

A felicidade hoje cumprimentou-me da maneira mais sutil possível: um beijo! Quem dera tivesse parado por aí, quem dera não tivesse me acordado do sonho. A realidade ficou mais palpável. Felicidade trouxe consigo o desapego. E também um novo desejo. Disse-me: Diga adeus ao conto. Seja bem vinda à realidade.
Aqui, o meu muito obrigada!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Autopsicografia - Fernando Pessoa

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a finger que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse camboio de corda
Que se chama coração

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A aproximação tão anelada e cuidadosa. Passos curtos e calculados. O clima nos tomou ou entramos nele?! ... Lá estávamos nós... Juntos. A respiração funda antes do toque. Os olhares amantes, o desejo real, tão nós, tão outros.