sexta-feira, 30 de abril de 2010

Não quero dar mais passos, não quero analisá-los. Sequer quero pensar no que dizer, no que fazer. Talvez seja hora do automático- se é que este verdadeiramente existe.
O desejo de possuir algo me tomou...
Outros desejos foram deixados de lado...
Incerteza, dúvida, ... Entre sim e o não... Fico neutra.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Meu reflexo, o corpo de menina matura, o corpo de menina que sofre. Menininha ciente de que isso há de passar. Ainda assim, deixo as lágrimas rolarem. Após umas dezenas de horas ignorando o fato, houve uma conversa. Durante ela, lágrimas, risos, conselhos, saudade. Muita saudade...
A maneira como tudo começou é hilária: Uma conversa na rede. Meses e meses depois, um susto: O encontro surpresa. Um ano sem contato algum e o seguido arrependimento.
Um parque à noite, uns garotos, umas garotas, um violão, uns comentários... O beijo...
...
Pareceu tão longo. Eis o fim!
O silêncio por mim estabelecido é a maneira que encontrei de firmar minha decisão não apenas em discursos.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sorte de hoje: Nunca deixe que os seus princípios impeçam você de fazer o que é certo.
Perguntaram-me como estou. Não soube responder. Não tenho certeza se minha dor de cabeça se deve a isso. Desconheço muita coisa, inclusive minhas convicções. Não sei exatamente quando foi que parei de acreditar nas histórias. Não sei a partir de quando fui moldada para sobreviver; às mentiras, à traição, às falsas juras.
Sei que não estou com raiva. Não vou cuspir a verdade na cara de ninguém. Calo-me e deixo que quem me questiona tire suas próprias conclusões.
Certa ou injusta?! Agora já não importa mais...

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Onde está?!
O que eu sentia, onde está?!
Onde foi que me perdi?!
Como posso me reencontrar a mim?! Não ao sentimento do qual me tornei dependente!?
Como procurar a mim mesma se passei a sê-lo?!
Como abandoná-lo sem não me partir?!
Incertezas e receio: "-Alô, Tá!"
Possessiva e altamente extremista. Agora, talvez, cansada. Cansada de acreditar que um ser consiga suportar estar ao meu lado. Cansada de acreditar que tudo é tão normal; que o problema são meus olhos, que insistem em envenenar meu coração. Cansada, chateada e Zen.
O tempo ameniza, o tempo faz crescer sentimentos, o tempo é o pai de muitas obras. Espero que também seja responsável pela minha certeza.
Assim seja.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

É uma dor que tem vontade própria; insiste em transbordar. A sensação é a de que prendesse o ar aspirado; sufoco por opção, sufoco por necessidade.
Eis-me aqui, lutando por um sentimento melhor.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Protejo-me para que minhas lágrimas não se misturem à água da chuva
Proteção essa meramente física, não consigo bloquear sentimentos
Tudo soa como somatório à minha dor
A chuva, a música, os sonhos, suas atitudes, meus receios
Me encaminham para escuridão, onde não há feixes de esperança
Só há um coração machucado, uma honra jogada aos porcos
A vontade de levantar está perdida em algum lugar
Pena não ter forças para procurá-la...
Pena ser tomada por tanta tristeza.
Dêem-me algumas horas, e me revestirei de força
Meus pseudos sorrisos, minha entrega à vida.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Sou eu quem você anela todas as noites e repudia quando começa a fermentar.
Sou eu que me questiono, que me culpo, que me perdoo.
Que acredita que se o seu erro não está explícito, o meu não há de estar.
Sou eu que vou atrás do problema, que fico sem fôlego, que busco um motivo, uma razão para falar.
Para transmitir por palavras o que me está engasgado.
Sou eu que, apesar dos meu próprios inúmeros erros, prefiro olhar e apontar e analisar uma e outra e outra vez uns erros aqui e outros "acolá".
Sou eu que não estou nem aí para quem está ou não por aqui.
Sou eu que me fixo em você, faço um mundinho ao seu redor e me equilibro entre o grande e o minúsculo.
Sou eu sim!
Pecadora arrependida, pecadora satisfeita, pecadora errante com mania de superioridade, que insiste e não evidenciar, de fato, o que sou.
Enfim, acima de todas as coisas, sou eu que sigo como coitada.