segunda-feira, 11 de maio de 2009

Monólogo Interior

Hoje, deixei de lado minhas "metinhas" que estão cada vez mais longe. Como emagrecer, por exemplo. Eu quis muito que alguém desse a atenção necessária às minhas palavras, mesmo sentindo que todas aquelas frases sem sentido não passavam de um monólogo interior. Mas o simples fato de minhas humildes palavras serem lidas, vagamente, diga-se de passagem, por alguém que fingiria interesse, manteria-me alegre por um instante, que eu julgaria como satisfação eterna. É, eu tenho o costume de lutar contra a minha razão, que insiste em falar que nada é para sempre. Eu tento lutar contra o tempo, contra o que é fato. Azar meu. Entro em batalhas mesmo sabendo que vou perder (Eis aqui um erro).
Meus sentimentos estão dançando no ritmo da música For you love - Magic Box. Uma música levemente acelerada, diria. Mas não, não estão bailando com prazer, bailam num ritmo caótico. Meu ritmo mental de agora, diria. Mas vou segui-la até eu ter a certeza de que não vou externar esta mágoa, esta raiva, esta tristeza e/ou este leve prazer.
Lembrei-me, há pouco, da música da Elis Regina, Maria Maria. Há um trecho com o qual me identifico: Quem traz no corpo a marca, Maria, Maria mistura a dor e a alegria. Interessante, não?!
Bem, esperava mais de alguém. Ainda espero, mas vou cansar. Não que eu esteja certa, mas sinto que agiria melhor, se fosse o caso... E eu, que falo sem pensar, estou sutilmente calculando minhas palavras e suas devidas consequências ao ouvinte. Vamos. Vamos. Preciso focar. Focar? Pois eis a questão! Eis a ação que mudará o rumo dessa minha desordenada vida. Ops! Detalhe: Falta-me saber qual o foco. Dicas?!