quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

"São Paulo, 5:03 da manhã sinto a ferrugem, telefone continua calado
Chego em casa, tomo meu wisky e alimento mais a minha solidão
O gosto amargo insiste em permanecer no meu corpo
Corpo...corpo...está nú...
Gelado com o peito ardendo, gritando por socorro, preste a cair do 14º andar...
A sacada é curta, o grito é inevitável...
Eu vou acordar o vizinho, eu vou riscar os corpos, eu vou te telefonar...
E dizer que eu só preciso dormir..."

Edgard Scandurra

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Exercitando a mente.