sábado, 18 de agosto de 2012

Você passou e eu o observei. Um silêncio absurdo tomou conta de mim. Soube instantaneamente: Eu quero!
E você chegou, surpreendeu-me.

You went and I watched. A monstrous silence got me. I instantly knew: I want!

And you came, surprised me!

quinta-feira, 29 de março de 2012

Adoraria modelar meus sentimentos. Adoraria esclarecer o que é que se passa aqui dentro. Faria-o com imenso prazer. No entanto, por vezes, minhas tentativas se resumem num emaranhado de palavras, uns n desejos, talvez algumas lágrimas (sejam quais forem as razões), alguns beijos e suspiros, de açúcar. Com muito esforço tentaria ditar a lei que rege o que sinto. Daria as coordenadas e você, assíduo e esforçado como sei que é, substituiria na função. Tão simples quanto 2 mais 2. Meu amor, eis que a realidade que levo é outra. Tenho a mais absoluta certeza de que sinto. Sinto tão fortemente que me toma para si. Não sou mais eu dona do sentimento, senão ele dono de mim. Agora, se me pergunta o que é esse sentimento, deixar-lhe-ei à espera do que, talvez, não virá. É um misto de bons sentimentos temperados com alguns poucos desagrados. Bebê, acho que essa incógnita é o amor.
Frente ao medo, tranquilizo-me. Apesar dos pesares, principalmente o cansaço. em tentar, é certo que com calma tudo se ajeita.E também é certo que amor verdadeiro torna tudo mais possível. Não é certeza, porque o verdadeiro exclui automaticamente a idealizada perfeição.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Ah, se alguém soubesse o que sinto quando me perco em lembranças. Ah, se alguém soubesse quão bom e agonizante é estar à sua espera, sem, na verdade, certeza de que virá. Ah, se alguém tivesse a cura desse meu vício. O remédio que tirasse saudade...
Oh, If someone knows how I feel when I fall me away in my memories...
Oh, If anyone knows how good and how agonizing is to be waiting for you, without, really, the certainty that you will come.
Oh, If anyone haves the cure of my addiction. The medicine to take off my feelings.
Miss you!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Preciso de você ao meu lado
Saber que em seus braços encontro proteção
Saber que seus abraços me darão a energia que busco
Encontrar nos seus olhos as respostas para minhas dúvidas
Ouvir nas suas palavras compreensão, ajuda e até repreensão
Sentir em você o mesmo que sinto
Abraçar o sentido dos meus sentimentos
Ter em minha frente a certeza do que levo aqui dentro é real
Preciso encontrar em você a razão da loucura de amar

sábado, 29 de outubro de 2011

Eu quase me sinto solitária. Quase me sinto apaixonadíssima pelo que quero. Quase pelo que, talvez, tenha.
Eu quase fico brava. Quase jogo tudo aos ares. Quase desisto.
Quase estou no quase ponto.
E tudo isso quase me dói.


I almost feel me lonely. I almost feel so so in love for what I want, almost for what, maybe, I have.
I'm almost upset. I almost give up.
I am almost in the almost end stop.
And all this almost hurts me.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Lembrei-me da última tarde que passei na sua presença. Senti cócegas na barriga. Sorri ao nada lembrando daquela sua piada, o seguido beijo e o abraço. Aspirei o mais fundo que podia e desprendi uma imensa vontade de estar outra vez com você. Busquei na memória a imagem que traduziria meu amor e minha esperança. Então me perdi em seus braços me abraçando.


À minha maneira, sinto que o amo.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Às manhãs sussurrei o quanto sentia. Presa em vestes quentes não me permiti tentar o frio. Pela janela observava a luz tomando a cidade. A bela visão, no entanto, enganava. A dor estava presente. O frio era certo. Termômetros por ali diziam a verdade. De uma hora para outra, tendo em vista tal antagonismo, surtei e ousei. Desprotegida saí em busca do real, queria-o em mim. Pelo atrevimento, fui castigada. As pontas dos dedos começaram a formigar, lábios ficaram roxos, dentes se batiam. Gargalhadas soavam em minha mente. Os olhares deferidos eram de zombação. Senti-me mal, extremamente mal. Dei-me conta de que a dúvida era o preço da segurança e que, no final das contas, seria inútil ter certeza. Não poderia confiar. Sozinha, senti o frio ainda mais frio. Conscientizei-me de que poderia morrer ali. A postura a ser tomada ditaria o fim da aventura...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Com a cabeça mirando o chão, um olhar fixo e um meio sorriso desprendo:
Hoje foi mais um daqueles dias em que acordo pensando nele. Mais um dia a repassar as palavras perfeitas para a prosa perfeita. Mais um dia a repensar, a desconfiar da intuição.
Triste.
Um pé atrás é regra. Ou era. Quem sabe estivesse sendo moldada. Quem sabe...
Quem sabe ainda dá para continuar nesse joguinho. Não é divertido brincar de viver? Não é divertido brincar de se entregar? Não é divertido brincar com o sentir?
É... Talvez... Já tenha dado o tempo.
Tempo de se perceber que não suporto mentiras.
Tempo de se perceber que eu não sou uma farsa e que NÃO QUERO FARSAS.

domingo, 13 de março de 2011


Às vezes, sinto-me viciada em doses de você. Uma droga diferente: pseudodependência. Estou me acostumando a não sentir culpa em ser feliz. Pouco a pouco, fica mais distante a influência de um passado cheio de tristezas. Pouco a pouco, sinto a necessidade de não me basear apenas em lembranças. E cada vez mais digo não ao medo. Deixo a vontade de viver se insinuar em gestos, situações. Passada a razão excessiva; coração passa a ter mais autonomia para definir sob qual ritmo funcionar.