quarta-feira, 30 de junho de 2010

Dois caminhos. A questão. Eis a dúvida, eis o medo: de errar, de não ter volta, de perder. Antes de chegar nesse ponto, havia a certeza. Seguiria o caminho de luz, o caminho do bem. Traiçoeira, a vida arranjou um jeito de borrar tudo! Uma inesperada tempestade tapou o brilho do Sol. Súbita, a escuridão encheu de tristeza os corações.
Tempo, tempo, tempo. Tu, tu, tu. O ponteiro segue e a caminhada também. À espera, vejamos, pois, qual rumo foi tomado.

domingo, 27 de junho de 2010

Eu vou sorrir e você vai pensar que está tudo bem. Eu vou aguentar o quanto puder. Vou falar menos, atentar-me mais, gravar os detalhes, unir os fatos, articular todos os argumentos. Quando você menos esperar, vou colocar o ponto final. Eu quero paz. Será que é muito pedir?!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Torpe

A base da sua razão me é abstrata, não a entendo. Sinto, na sua voz, que não sabe disfarçar, a maciez forçada entrando em atrito com as palavras ásperas ferinas. Sinto seu coração mover-se à angústia e à ira, concebidas pelo, a mim, desconhecido.
Da sua boca sai o fluido gélido que, passando por meu ouvido e penetrando o meu coração, queima e arde em chamas furiosas e sedentas. A agonia me rouba o ar, sufoca-me, tortura-me. Invadida pelo desespero, luto com tudo o que tenho: Frágeis forças vindas das restantes gotas de esperança. Num ato de loucura, enfrento mais dor e corro em sua direção. Venço-me, pois, a mim, mas sou lançada ao relento da ruína ao chocar-me com barreira, invisível, desconhecida e até prolixa ao não ter alvo definido. Paz, sanidade e saúde são feridas, cada qual em função do jogo elegido.
Entorpecida por dor, sinto o chão fragmentado, vejo uma realidade condensada em delírio. Borrões incertos me mostram que o futuro trincado são lágrimas do passado chuviscando no meu presente.
Busco, confiando na intuição, o brilho dos seus olhos. Quero implorar que me erga sua mão, mas não sei se me confundo com a derradeira luz de mais uma estrela assassinada. Temo que seus olhos estejam fechados, entregues ao orgulho. Temo que se prenda no calor que emana de seus sentimentos sem fundamento. Temo não reconhecer o real. Temo temer.
Pois que haja dor em tudo que possível, que fira corpo e alma, que rasgue todo o coração, que derrame todo o sangue. Enquanto houver amor envenenando meus sentidos, hei de lutar por esta causa.

sábado, 12 de junho de 2010

Não adianta, não apago da memória. Não o quero. Sempre que possível, hei de remoer-me com aquela imagem. Aquela, sim, facada. Aquela sensação, o nó, a dor, as lágrimas contidas.
Hei de alimentar a minha raiva, o meu desencanto, a minha baixa autoestima, a minha dor.
Sem revisões!
Melhor ou pior, com ou sem. Faça as combinações e decida-se, ou escolho eu.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

=D

Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo uma marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria
Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Assim Seja

Instabilidade notória. Sem julgamentos, bem sei como é cruel a dúvida.
Sabe o joguinho de gato e rato?! Um vai e o outro corre, um pirraça e o outro esnoba, engana, vai atrás. Rsrsrs
É a vida. Bem sabemos quão divertido e triste é participar disso. Às vezes a certeza se faz necessária... Eis que, então, surge uma luz, algum feixe quase despercebido... Na verdade, ele sempre brilhou para quem quisesse ver, independentemente dos óculos escuros. :)
Um ratinho mais gordinho, mais fofinho. O outro está um tanto débil. Este não convém.
Um novo joguinho, uma nova diversão.
A vida é e continua!