quarta-feira, 7 de julho de 2010

Juro que tentei me conter. Juro que novamente quis que o orgulho simplesmente me desse firmeza. Quis que esse movimento de sentimentos parasse de querer transbordar. Foi inevitável: As lágrimas se concretizaram.
Pude ver que além dos erros havia um sentimento genuíno. Um esforço tamanho capaz de, verdadeiramente, me comover. Não foi a raiva, não foi o recentimento.
Perdoe-me, eu sou medo. Medo de ser, por outra vez, a idiota e a chata. A enganada e a mentirosa.
Quantas vezes chorei, mordi meu travesseiro, fiquei sem ar, solucei madrugada adentro?! Quantas vezes sofri por amor e por ciúme?! Quantas vezes me decepcionei por não achá-lo, por ouvir o que ouvi?!
Quantas vezes você me fez sorrir, me fez despertar, me fez sonhar, me fez tão feliz?!
Quantas vezes amparou as minhas lágrimas, ouviu meus desabafos, me deu conselhos, me deu ombro?!
Sou várias em uma só, uma luta interior. Sou envolvida com o meu exterior. Sou afetada e afeto.
Agora não me importo com o que ninguém vai pensar.
Essa é a explicação:
Eu o amo.

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Exercitando a mente.