sexta-feira, 2 de abril de 2010

Sou eu quem você anela todas as noites e repudia quando começa a fermentar.
Sou eu que me questiono, que me culpo, que me perdoo.
Que acredita que se o seu erro não está explícito, o meu não há de estar.
Sou eu que vou atrás do problema, que fico sem fôlego, que busco um motivo, uma razão para falar.
Para transmitir por palavras o que me está engasgado.
Sou eu que, apesar dos meu próprios inúmeros erros, prefiro olhar e apontar e analisar uma e outra e outra vez uns erros aqui e outros "acolá".
Sou eu que não estou nem aí para quem está ou não por aqui.
Sou eu que me fixo em você, faço um mundinho ao seu redor e me equilibro entre o grande e o minúsculo.
Sou eu sim!
Pecadora arrependida, pecadora satisfeita, pecadora errante com mania de superioridade, que insiste e não evidenciar, de fato, o que sou.
Enfim, acima de todas as coisas, sou eu que sigo como coitada.

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Exercitando a mente.