terça-feira, 6 de abril de 2010

Protejo-me para que minhas lágrimas não se misturem à água da chuva
Proteção essa meramente física, não consigo bloquear sentimentos
Tudo soa como somatório à minha dor
A chuva, a música, os sonhos, suas atitudes, meus receios
Me encaminham para escuridão, onde não há feixes de esperança
Só há um coração machucado, uma honra jogada aos porcos
A vontade de levantar está perdida em algum lugar
Pena não ter forças para procurá-la...
Pena ser tomada por tanta tristeza.
Dêem-me algumas horas, e me revestirei de força
Meus pseudos sorrisos, minha entrega à vida.

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Exercitando a mente.