terça-feira, 7 de dezembro de 2010
À distância, observo a naturalidade que lhe paira
Quando pensa que é só você e os outros
Quando pensa que é só você e os outros
E meus suspiros falam disso...
Meu silêncio necessário, meu silêncio forçado
Não confunda, por favor
Não ignoro, tento apenas não me confundir
Mais!
Até onde nossas realidades de cruzam?
A interseção se revela tão, tão, tão abstrata
Muitas de mim perdidas em torno de um foco
Busca, até então, incansável
Temo...
Não confunda, por favor
Não ignoro, tento apenas não me confundir
Mais!
Até onde nossas realidades de cruzam?
A interseção se revela tão, tão, tão abstrata
Muitas de mim perdidas em torno de um foco
Busca, até então, incansável
Temo...
Alcançar a luz não terá volta!
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Amor, saiba.
Não é que eu goste do frio, é que eu sei que lá estarás para me abraçar.
Não é que eu goste de sorrir à toa, é que eu gosto de me atentar mais disfarçadamente ao teu sorriso.
Não é que eu junte pedras para deferi-las contra ti, é que os erros consolidam a consciência.
Não é que eu prefira caminhar pelo caminho difícil, é que o caminho curto ilude-nos quanto ao aprendizado.
Não é que eu esteja em outra frequência, é que eu busco estar o mais sintonizada possível.
Não é que eu te odeie, é que te amo respeitando a mim mesma.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Gente Doida
Tem mais ainda
Aquele tipinho
Que sai enchendo a boca
Pra falar, inventar
Do que não sabe
Do que imagina ser
Aquele tipinho
Que sai enchendo a boca
Pra falar, inventar
Do que não sabe
Do que imagina ser
terça-feira, 26 de outubro de 2010
É incrível como a monotomia do cotidiano nos leva a percorrer caminhos antes vistos como descabidos. Aqui, usando o computador, resolvi fechar meus olhos e correr o rato sobre a tela, queria ver qual música elegeria para ouvir. Foi a seguinte, cuja letra disponibilizo:
Caetano Veloso, Acontece
Composição: Cartola
Esquece nosso amor
Vê se esquece
Porque tudo no mundo
Acontece
E acontece
Que já não sei mais amar
Vai chorar, vai sofrer
E você não merece
Mas isso acontece
Acontece que meu coração
Ficou frio
E o nosso ninho de amor
Está vazio
Se eu ainda pudesse fingir
Que te amo
Ah
Se eu pudesse
Mas
Não quero
Não devo fazê-lo
Não acontece
domingo, 17 de outubro de 2010
Pela madrugada quis sim adentrar-me. Desvendar os segredos de um novo mundo, enfrentar os medos interiores era o que queria. A escuridão de um dia nublado poderia sim se transformar em algo melhor. Um quarto quente de onde, através de uma janela, observaríamos a chuva escorrer no vidro gélido da janela. Um coberto coberto de farelos de biscoito e uma xícara suja de chocolate ao lado. Sim, sim. Quis adentrar-me nos mistérios da imaginação. Até onde poderia ir?! Viajar pela vida, pelo futuro, pelo desconhecido, pelo passado repleto de erros. É o que quero. Fugir um pouquinho do aqui e agora. Quero sim esquecer de quem sou, de quem tenho. Dos meus problemas, dos nossos problemas. Fecho, pois, meus olhos e vou aonde ninguém foi. Porque ali o lugar é meu. E não há chaves que permitam a entrada de outrém, não há, não há. Ali estão meus segredos e confissões. Erros. Ali é o meu esconderijo. É onde eu me encontro com o meu verdadeiro eu e simplesmente passamos a limpo. Fiz SIM. Porque QUIS. Fá-lo-ei quando quiser. Brigarei quando quiser, xingarei quando quiser, sorrirei quando quiser. Seja um sorriso doce, seja o tão conhecido irônico, seja a gargalhada desafiadora e rancorosa. Eis-me aqui, para discordar, para perturbar. Acordei-me a mim mesmo por burrice e, por burrice, hei de fechá-lo novamente. E hei de esconder a chave. Porque não quero que ninguém saiba das minhas loucuras. Quero que todos saibam que sou uma casca cujo conteúdo, rá rá, talvez nem eu afundo conheça.
Cansei, cansei.
De VOCÊ! Das LEMBRANÇAS! De MIM!
Nova vida, por favor.
Um cigarro, um café.
Um chicle de menta, um coca.
Assim seja!
Cansei, cansei.
De VOCÊ! Das LEMBRANÇAS! De MIM!
Nova vida, por favor.
Um cigarro, um café.
Um chicle de menta, um coca.
Assim seja!
Já lhe contei o sonho que ontem tive?! Não?! Pois bem, foi assim:
Sonhei que estava tudo bem, como em filme. Éramos felizes como no continuar daqueles finais "Feliz para sempre". Éramos parceiros, éramos amigos e, ao mesmo tempo, nada éramos. É até difícil explicar o que realmente éramos. Um tipo de casal, um tipo de amizade. Sei lá o que éramos. Talvez fóssemos crianças, puras. Como sei lá o quê! Água potável?! Ah, comparação fria demais... Mas não sei, tínhamos a liberdade que sempre almejamos... Tínhamos uma cor a mais para colorir nossas aureas e atmosferas... Algo mágico! Pronto! Isso fomos ontem à noite. A magia do existir, a magia do amar, a magia da vida. Satisfeitos com as particularidades.
Foi um sonho, exato. Quanto à realidade, de ela já não sei.
Busco uma válvula de escape
Sinto-me sufocada e isso é pra já
Já não aguento
Já não resisto
Logo, logo eu explodo
Busco minha válvula de escape
Seja em letras
Seja em atos
Quero apenas evitar estragos
Evitar desperdício
Bendito arrependimento
Sinto-me feliz por sentir-me forte
Sinto-me fraca ao não ser
Como devo, como quero, como detesto
Boazinha
Quietinha
Santinha
Menininha
Seu anjo!
Nada sou, tudo sou
Canso-me das diversas de mim
Canso-me de mim
E busco
Paz
E busco
Amor
sábado, 9 de outubro de 2010
É incrível. A maneira como as nuvens vão chegando devagar e subitamente já estás no céu. Logo, o refrigério vai sendo substituído por um leve calor até que te vês no inferno. Nu e cru, real e dolorido, como a verdade. Então, como Adão e Deus, uma mão em direção a tua estende-se oferecendo ajuda. Aceitas e te arrependes. Nua e cruamente, dói mais uma vez. Dor, arrependimento e remorso.
Qual ingrediente mais seria necessário para fazer culminar a vontade de desistir?!
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
(Re) Aprendendo a amar
"Tempo, tempo, tempo. Quão poderoso és. Capaz foste de tornar dois corações companheiros de jornada, capaz foste de torná-los um, capaz foste de fazê-los se repelirem."
Analisando os fatos e sendo crítica como costume, consigo encontrar respostas e ainda me confundir. Dói olhar-me ao espelho e ver que não estou sendo quem eu presumi que seria, quem eu planejei ser. Dói conscientizar-me de que fui fraca, cedi às provocações. Dói ser minha pior inimiga, lutar constantemente, ficar neste duelo que tanto fere: Perdoar ou não perdoar?! Juro a mim mesma por vezes que tentei esquecer. Juro que tentei e sigo tentando relevar apenas aquilo que é verdadeiramente significativo. A questão é que há cicatrizes em mim e há também feridas abertas. Nessas, é comum receber perturbações exteriores, interiores e do próprio causador. É comum e dói, muito.
Não é simples acordar e dizer a si mesmo: "-Hoje acordei com o pé direito, logo, serei feliz com meu presente." Não é simples achar que eu posso, como mágica, arrancar todo o meu amor próprio e aceitar a tudo com cabeça baixa. Não é simples.
O que o amor faria agora?!
Já acredito que o melhor caminho é aquele em que os nossos não coincidirão. Enfim, amo-o bastante para continuar com esse estrago mútuo.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Dê-me tempo
Verá que sou capaz de secar todas estas lágrimas
Verá ainda que eu não me abalo por muito tempo
Será intenso, porém curto
Afinal é como digo
A vida é e continua!
Verá ainda que eu não me abalo por muito tempo
Será intenso, porém curto
Afinal é como digo
A vida é e continua!
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Bolha Universo
O vento sopra e insinua seu ronco preguiçoso
Os pêlos eriçados têm do que reclamar
Mas a respiração profunda ignora o frio
O coração está também frio, ofegante, suado (?!)
E a possibilidade de parar não mais o assusta
O tempo lhe mostrou o quão óbvio é:
Está tudo em mim
Como não pude ver
Se é tudo que se vê!
Dor, desilusão, angústia, lágrimas
E as tentativas viram
Cansaço, raiva, pena, pranto
Embora esteja ainda escuro, depois da meia-noite já é sim um novo dia
Novos tempos, embora o passado permaneça na memória
E lentamente as perguntas vão surgindo
Está morto o coração?
É a parada da respiração?!
E o calor ganha espaço
As esperanças de um futuro agem
Como anestesia
Estou correndo, estou correndo
Do medo de temer
Temer você
Do medo de dever
Dever a mim
Do medo de não conseguir
Apagá-lo, apagá-lo...
Daqui
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Nadar conta maré
Eu via que a nossa passividade justificava a frieza. Os dias não estavam fáceis. Atenção era necessário. Eu pedia, pedia. Tentava a todo custo lhe transmitir a minha preocupação. Houve conversas, houve más interpretações...
Percebi que a transparência não era o forte. E eu pedia verdade, mas só ganhava omissão. E se fosse novidade... Como se não bastasse, veio a sacanagem. A ignorância, a zombação. Virei chacota, ou palhaço de circo, sendo o motivo de todas as gargalhadas.
Desde muito tenho me atentado a isso... E é verdadeiramente uma pena saber que você não pôde me entender.
A da vez é: Prove do seu veneno.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Se arrependimento matasse...
Eu não teria bebido litros de coca-cola
Eu não teria comido aquele delicioso bolo de chocolate recheado com chocolate e com cobertura de chocolate
Eu não teria desanimado com a caminhada
Eu não teria me controlado por tanto tempo
Eu não teria controlado toda a minha raiva
Eu não teria hesitado em usar um termo chulo
Eu não teria parado para escrever bobagens
...
Se arrependimento matasse, eu não teria medo de errar tudo outra vez. Como diria meu boy: "- O erro que não mata ensina."
É isso aí!
domingo, 11 de julho de 2010
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Juro que tentei me conter. Juro que novamente quis que o orgulho simplesmente me desse firmeza. Quis que esse movimento de sentimentos parasse de querer transbordar. Foi inevitável: As lágrimas se concretizaram.
Pude ver que além dos erros havia um sentimento genuíno. Um esforço tamanho capaz de, verdadeiramente, me comover. Não foi a raiva, não foi o recentimento.
Perdoe-me, eu sou medo. Medo de ser, por outra vez, a idiota e a chata. A enganada e a mentirosa.
Quantas vezes chorei, mordi meu travesseiro, fiquei sem ar, solucei madrugada adentro?! Quantas vezes sofri por amor e por ciúme?! Quantas vezes me decepcionei por não achá-lo, por ouvir o que ouvi?!
Quantas vezes você me fez sorrir, me fez despertar, me fez sonhar, me fez tão feliz?!
Quantas vezes amparou as minhas lágrimas, ouviu meus desabafos, me deu conselhos, me deu ombro?!
Sou várias em uma só, uma luta interior. Sou envolvida com o meu exterior. Sou afetada e afeto.
Agora não me importo com o que ninguém vai pensar.
Essa é a explicação:
Eu o amo.
Pude ver que além dos erros havia um sentimento genuíno. Um esforço tamanho capaz de, verdadeiramente, me comover. Não foi a raiva, não foi o recentimento.
Perdoe-me, eu sou medo. Medo de ser, por outra vez, a idiota e a chata. A enganada e a mentirosa.
Quantas vezes chorei, mordi meu travesseiro, fiquei sem ar, solucei madrugada adentro?! Quantas vezes sofri por amor e por ciúme?! Quantas vezes me decepcionei por não achá-lo, por ouvir o que ouvi?!
Quantas vezes você me fez sorrir, me fez despertar, me fez sonhar, me fez tão feliz?!
Quantas vezes amparou as minhas lágrimas, ouviu meus desabafos, me deu conselhos, me deu ombro?!
Sou várias em uma só, uma luta interior. Sou envolvida com o meu exterior. Sou afetada e afeto.
Agora não me importo com o que ninguém vai pensar.
Essa é a explicação:
Eu o amo.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Bagunçou o cabelo. Já estava cansada daquela posição e daquelas tentativas. Era quase impossível sair de onde estava quando sentia não ter a inspiração necessária. Como iria falar de campos e rosas se estava respirando o mais poluído ar de cidades urbanas?! Não, não. A ideia não era sonhar, mas realizar. Portanto, se alguém quisesse algo de carinho, que lhe desse carinho antes. Se quisesse algo de amor, que lhe desse antes. Não conseguiria passar o que não tinha... Embora a vontade fosse real, teve a certeza que não queria expor-se a tal... Muito seu...
quinta-feira, 1 de julho de 2010
??
Apesar de todo o receio, os cuidados não foram suficientes. Imaginando a fragilidade de um coração e encaixando-a em você, não fui ainda capaz de não ferir. Imaginando o meu coração esmagado e frio pelas cicatrizes, não consegui sentir o calor daquelas batidas.
Assumindo que em mim começava a passar uma nova corrente de carinho, quis entregar-me novamente aos sentimentos. Pouco a pouco, passo a passo, acreditei entrarmos na mesma sintonia. Ruídos exteriores não mais me impediam de sonhar, de acreditar que daria certo. Cada dia era pouco e muito ao seu lado.
A noite simbolizava a agonia, a espera eterna, o anseio. E outra vez lá estava você. Aquela expressão séria. Meu deus, como queria saber o que se passava naquela cabecinha. Percebi que não mais consegui fazê-lo sorrir, ou acreditei piamente nisso pelo número de vezes que você sorria e brincava com outro alguém, deixando-me em segundo plano. Invadida por ciúmes, tinha surtos e começava a escrever, mas logo amassava aquelas palavras. Não me agradava a idéia de paralisar o meu desespero. E lembrava-me da sua liberdade, e minha conseqüente raiva por estar cada vez mais presa a você.
Quanto desejei desaparecer ou tudo que estivesse ao meu redor explodisse não sei, mas tomou muito do meu tempo. Penalizava-me pelo desejo e me deleitava na sua presença. Ódio e amor. E assim foi seguindo...
Tudo em mim queimava, era muito forte, demais para mim. Chegava a pensar que, em algum momento, algum dos dois teria que se manifestar de verdade, algo mais concreto. Chegava a pensar que meus sonhos indicavam bons presságios. Enganei-me. O tempo passava e ambos ficávamos mais impacientes. Em mim, a confusão era mestre. De um lado, o passado insistia em compor o meu presente. De outro, um doce amargo. Mas não me importava, eu já tinha escolhido o lado. Então segui com meus passos.
Um dia especial, uma oportunidade à vista. No segundo em que pensei que subiria ao céu, fui lançada ao inferno. Um frio tomou conta, revirou-me o estômago, subiu e parou na garganta. Mais segundos passaram e eu tentei disfarçar minha falta de ar.
Não sei como agüentei, não sei como, mas o fiz. Minutos eternos, meio sorriso mais falso que nota de 3 reais. Pedi licença ao grupo e me retirei. Com alguma energia do além me arrastei pelas escadas. Parecia complô. Entrei no banheiro e tranquei a porta. Fiquei um tempo, que nem querendo saberia contar, me encarando no espelho. Minha visão ficou embaçada pelas lágrimas e meus olhos começaram a ficar avermelhados. Enxuguei com raiva aquele líquido. Como pude ser tão burra?!
Marchei rumo ao grupo disposta a aparentar que estava tudo bem. Pedi novamente licença e liguei para uma amiga. Estava indisposta (e não a culpo, se quebrei a cara e/ou coração, o problema é unicamente meu!). Fiz outra ligação, buscava alguém que pudesse me levar dali. Voltei e conversinhas, conversinhas, conversinhas...
Ao encostar minha cabeça no travesseiro, fui invadida por mais tristeza. Perguntava-me qual fora meu erro, por que tinha evitado ver a verdade que se evidenciava. Por quê?!
Amanheceu e eu continuava revendo todos os fatos. Cheguei à conclusão de que só tinha um caminho a seguir. Eu iria contra minhas promessas, contra mim mesma se optasse por esse caminho. Relutante, agi contra minha vontade. O tempo é pai de muitas proezas e, à medida que passava, fui cedendo. Permiti ligações, permiti encontros, permiti falsas juras (que já tinha ouvido tantas vezes) até permitir o primeiro roçar de lábios. Fraca o bastante, aceitei outra vez o pedido.
Eu negava estar me destruindo, negava minha fraqueza, negava a vingança, neguei os fatos que queria esquecer. Toda essa farsa era capaz de me justificar alguns instantes, quem sabe horas.
Por mais que tentasse me focar em coisas que ocupavam minha mente, você sempre estava lá. Na mente, em presença. Era comum eu me pegar o observando. Era comum passar toda a história em segundos, só olhando para você. Era comum respirar fundo. Aí você me surpreendia, os olhares se cruzavam e, envergonhada, me odiava por segundos.
Às vezes conversávamos. Eu juraria sentir que a vontade de dar continuação queimava também em você. Logo aparecia o orgulho. E a dúvida. Na sua pista havia a autonegação. Garoto, para que tanta complicação?! Nunca entendi, mas sempre agi em conjunto.
Ninguém sabia nem devia saber que, por vezes, tínhamos longas conversas. Nessas, deixávamos escapar doses da nossa essência, misturada ao sentimento...
Tempo, tempo, tempo. Influenciou. Eu já não sentia mais raiva ou estava chateada. As chamas que ardiam diminuíram consideravelmente. As sensações ficaram tênues.
O sentimento se assemelhava à batida de um relógio. Era quase imperceptível, mas rodava incessantemente. Estando ao seu lado, meu mundo se perdia em silêncio e as batidas se manifestavam com mais força, com mais vontade. Chegavam a ser gritantes. Mudavam o ritmo do meu coração. Os detalhes que eu apreendia me acompanhavam e, seguindo o ritmo dos ponteiros, se insinuavam na minha mente, onde quer que eu estivesse, em qualquer hora do dia, da noite.
Na tentativa de me esvaziar, tentei imprimir no papel o meu caos interior.
Assumindo que em mim começava a passar uma nova corrente de carinho, quis entregar-me novamente aos sentimentos. Pouco a pouco, passo a passo, acreditei entrarmos na mesma sintonia. Ruídos exteriores não mais me impediam de sonhar, de acreditar que daria certo. Cada dia era pouco e muito ao seu lado.
A noite simbolizava a agonia, a espera eterna, o anseio. E outra vez lá estava você. Aquela expressão séria. Meu deus, como queria saber o que se passava naquela cabecinha. Percebi que não mais consegui fazê-lo sorrir, ou acreditei piamente nisso pelo número de vezes que você sorria e brincava com outro alguém, deixando-me em segundo plano. Invadida por ciúmes, tinha surtos e começava a escrever, mas logo amassava aquelas palavras. Não me agradava a idéia de paralisar o meu desespero. E lembrava-me da sua liberdade, e minha conseqüente raiva por estar cada vez mais presa a você.
Quanto desejei desaparecer ou tudo que estivesse ao meu redor explodisse não sei, mas tomou muito do meu tempo. Penalizava-me pelo desejo e me deleitava na sua presença. Ódio e amor. E assim foi seguindo...
Tudo em mim queimava, era muito forte, demais para mim. Chegava a pensar que, em algum momento, algum dos dois teria que se manifestar de verdade, algo mais concreto. Chegava a pensar que meus sonhos indicavam bons presságios. Enganei-me. O tempo passava e ambos ficávamos mais impacientes. Em mim, a confusão era mestre. De um lado, o passado insistia em compor o meu presente. De outro, um doce amargo. Mas não me importava, eu já tinha escolhido o lado. Então segui com meus passos.
Um dia especial, uma oportunidade à vista. No segundo em que pensei que subiria ao céu, fui lançada ao inferno. Um frio tomou conta, revirou-me o estômago, subiu e parou na garganta. Mais segundos passaram e eu tentei disfarçar minha falta de ar.
Não sei como agüentei, não sei como, mas o fiz. Minutos eternos, meio sorriso mais falso que nota de 3 reais. Pedi licença ao grupo e me retirei. Com alguma energia do além me arrastei pelas escadas. Parecia complô. Entrei no banheiro e tranquei a porta. Fiquei um tempo, que nem querendo saberia contar, me encarando no espelho. Minha visão ficou embaçada pelas lágrimas e meus olhos começaram a ficar avermelhados. Enxuguei com raiva aquele líquido. Como pude ser tão burra?!
Marchei rumo ao grupo disposta a aparentar que estava tudo bem. Pedi novamente licença e liguei para uma amiga. Estava indisposta (e não a culpo, se quebrei a cara e/ou coração, o problema é unicamente meu!). Fiz outra ligação, buscava alguém que pudesse me levar dali. Voltei e conversinhas, conversinhas, conversinhas...
Ao encostar minha cabeça no travesseiro, fui invadida por mais tristeza. Perguntava-me qual fora meu erro, por que tinha evitado ver a verdade que se evidenciava. Por quê?!
Amanheceu e eu continuava revendo todos os fatos. Cheguei à conclusão de que só tinha um caminho a seguir. Eu iria contra minhas promessas, contra mim mesma se optasse por esse caminho. Relutante, agi contra minha vontade. O tempo é pai de muitas proezas e, à medida que passava, fui cedendo. Permiti ligações, permiti encontros, permiti falsas juras (que já tinha ouvido tantas vezes) até permitir o primeiro roçar de lábios. Fraca o bastante, aceitei outra vez o pedido.
Eu negava estar me destruindo, negava minha fraqueza, negava a vingança, neguei os fatos que queria esquecer. Toda essa farsa era capaz de me justificar alguns instantes, quem sabe horas.
Por mais que tentasse me focar em coisas que ocupavam minha mente, você sempre estava lá. Na mente, em presença. Era comum eu me pegar o observando. Era comum passar toda a história em segundos, só olhando para você. Era comum respirar fundo. Aí você me surpreendia, os olhares se cruzavam e, envergonhada, me odiava por segundos.
Às vezes conversávamos. Eu juraria sentir que a vontade de dar continuação queimava também em você. Logo aparecia o orgulho. E a dúvida. Na sua pista havia a autonegação. Garoto, para que tanta complicação?! Nunca entendi, mas sempre agi em conjunto.
Ninguém sabia nem devia saber que, por vezes, tínhamos longas conversas. Nessas, deixávamos escapar doses da nossa essência, misturada ao sentimento...
Tempo, tempo, tempo. Influenciou. Eu já não sentia mais raiva ou estava chateada. As chamas que ardiam diminuíram consideravelmente. As sensações ficaram tênues.
O sentimento se assemelhava à batida de um relógio. Era quase imperceptível, mas rodava incessantemente. Estando ao seu lado, meu mundo se perdia em silêncio e as batidas se manifestavam com mais força, com mais vontade. Chegavam a ser gritantes. Mudavam o ritmo do meu coração. Os detalhes que eu apreendia me acompanhavam e, seguindo o ritmo dos ponteiros, se insinuavam na minha mente, onde quer que eu estivesse, em qualquer hora do dia, da noite.
Na tentativa de me esvaziar, tentei imprimir no papel o meu caos interior.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Dois caminhos. A questão. Eis a dúvida, eis o medo: de errar, de não ter volta, de perder. Antes de chegar nesse ponto, havia a certeza. Seguiria o caminho de luz, o caminho do bem. Traiçoeira, a vida arranjou um jeito de borrar tudo! Uma inesperada tempestade tapou o brilho do Sol. Súbita, a escuridão encheu de tristeza os corações.
Tempo, tempo, tempo. Tu, tu, tu. O ponteiro segue e a caminhada também. À espera, vejamos, pois, qual rumo foi tomado.
domingo, 27 de junho de 2010
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Torpe
A base da sua razão me é abstrata, não a entendo. Sinto, na sua voz, que não sabe disfarçar, a maciez forçada entrando em atrito com as palavras ásperas ferinas. Sinto seu coração mover-se à angústia e à ira, concebidas pelo, a mim, desconhecido.
Da sua boca sai o fluido gélido que, passando por meu ouvido e penetrando o meu coração, queima e arde em chamas furiosas e sedentas. A agonia me rouba o ar, sufoca-me, tortura-me. Invadida pelo desespero, luto com tudo o que tenho: Frágeis forças vindas das restantes gotas de esperança. Num ato de loucura, enfrento mais dor e corro em sua direção. Venço-me, pois, a mim, mas sou lançada ao relento da ruína ao chocar-me com barreira, invisível, desconhecida e até prolixa ao não ter alvo definido. Paz, sanidade e saúde são feridas, cada qual em função do jogo elegido.
Entorpecida por dor, sinto o chão fragmentado, vejo uma realidade condensada em delírio. Borrões incertos me mostram que o futuro trincado são lágrimas do passado chuviscando no meu presente.
Busco, confiando na intuição, o brilho dos seus olhos. Quero implorar que me erga sua mão, mas não sei se me confundo com a derradeira luz de mais uma estrela assassinada. Temo que seus olhos estejam fechados, entregues ao orgulho. Temo que se prenda no calor que emana de seus sentimentos sem fundamento. Temo não reconhecer o real. Temo temer.
Pois que haja dor em tudo que possível, que fira corpo e alma, que rasgue todo o coração, que derrame todo o sangue. Enquanto houver amor envenenando meus sentidos, hei de lutar por esta causa.
sábado, 12 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
=D
Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo uma marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria
Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Assim Seja
Instabilidade notória. Sem julgamentos, bem sei como é cruel a dúvida.
Sabe o joguinho de gato e rato?! Um vai e o outro corre, um pirraça e o outro esnoba, engana, vai atrás. Rsrsrs
É a vida. Bem sabemos quão divertido e triste é participar disso. Às vezes a certeza se faz necessária... Eis que, então, surge uma luz, algum feixe quase despercebido... Na verdade, ele sempre brilhou para quem quisesse ver, independentemente dos óculos escuros. :)
Um ratinho mais gordinho, mais fofinho. O outro está um tanto débil. Este não convém.
Um novo joguinho, uma nova diversão.
A vida é e continua!
sábado, 29 de maio de 2010
"(...)
- Você jura?
- Juro. Deixe ver os olhos, Capitu.
Tinha-me lembrado a definição que José Dias dera deles, "olhos de cigana oblíqua e dissimulada." Eu não sabia o que era obliqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se podiam chamar assim. Capitu deixou-se fitar e examinar. Só me perguntava o que era, se nunca os vira, eu nada achei extraordinário; a cor e a doçura eram minhas conhecidas. A demora da contemplação creio que lhe deu outra idéia do meu intento; imaginou que era um pretexto para mirá-los mais de perto, com os meus olhos longos, constantes, enfiados neles, e a isto atribuo que entrassem a ficar crescidos, crescidos e sombrios, com tal expressão que...
Retórica dos namorados, dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram.
Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá idéia daquela feição nova.
Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca.
Para não ser arrastado, agarrei-me às outras partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados pelos ombros, mas tão depressa buscava as pupilas, a onda que saía delas vinha crescendo, cava e escura, ameaçando envolver-me, puxar-me e tragar-me.
Quantos minutos gastamos naquele jogo? Só os relógios do céu terão marcado esse tempo infinito e breve.
A eternidade tem as suas pêndulas; nem por não acabar nunca deixa de querer saber a duração das felicidades e dos suplícios. Há de dobrar o gozo aos bem-aventurados do céu conhecer a soma dos tormentos que já terão padecido no inferno os seus inimigos; assim também a quantidade das delícias que terão gozado no céu os seus desafetos aumentará as dores aos condenados do inferno.
Este outro suplício escapou ao divino Dane; mas eu não estou aqui para emendar poetas. Estou para contar que, ao cabo de um tempo não marcado, agarrei-me definitivamente aos cabelos de Capitu, mas então com as mãos, e disse-lhe,- para dizer alguma cousa,- que era capaz de os pentear, se quisesse.
- Você?
- Eu mesmo.
- Vai embaraçar-me o cabelo todo, isso sim.
- Se embaraçar, você desembaraça depois.
- Vamos ver.
(...)"
"Dom Casmurro" - Machado de Assis
terça-feira, 18 de maio de 2010
¬¬
É detestável permanecer da mesmice da dúvida. É detestável sentir o que sinto. É detestável sonhar os meus sonhos... É detestável me sentir sem ação frente ao sentimento... Por que isso?!
domingo, 16 de maio de 2010
Pensei em você
Um olhar distante, um outro lugar... Lá onde estávamos juntos... Lá onde eu tentara disfarçar... Os deslizes, os olhares cruzados, ... Me veio a lembrança e eu sorri...
terça-feira, 4 de maio de 2010
Encontrou refúgio na escuridão dos olhos
Cerrou-os e, a partir dali, é que começaram os sonhos, voluntária ou involuntariamente
Sonhou um sonho utópico
Sentiu a realidade
Sentiu a imaterialidade dos dias
Sentiu a inexatidão, a subjetividade dos gestos e das palavras
Sentiu medo
Alegrou-se
Sorriu
Abriu os olhos: Eis o pesadelo!
sábado, 1 de maio de 2010
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Não quero dar mais passos, não quero analisá-los. Sequer quero pensar no que dizer, no que fazer. Talvez seja hora do automático- se é que este verdadeiramente existe.
O desejo de possuir algo me tomou...
Outros desejos foram deixados de lado...
Incerteza, dúvida, ... Entre sim e o não... Fico neutra.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Meu reflexo, o corpo de menina matura, o corpo de menina que sofre. Menininha ciente de que isso há de passar. Ainda assim, deixo as lágrimas rolarem. Após umas dezenas de horas ignorando o fato, houve uma conversa. Durante ela, lágrimas, risos, conselhos, saudade. Muita saudade...
A maneira como tudo começou é hilária: Uma conversa na rede. Meses e meses depois, um susto: O encontro surpresa. Um ano sem contato algum e o seguido arrependimento.
Um parque à noite, uns garotos, umas garotas, um violão, uns comentários... O beijo...
...
Pareceu tão longo. Eis o fim!
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Perguntaram-me como estou. Não soube responder. Não tenho certeza se minha dor de cabeça se deve a isso. Desconheço muita coisa, inclusive minhas convicções. Não sei exatamente quando foi que parei de acreditar nas histórias. Não sei a partir de quando fui moldada para sobreviver; às mentiras, à traição, às falsas juras.
Sei que não estou com raiva. Não vou cuspir a verdade na cara de ninguém. Calo-me e deixo que quem me questiona tire suas próprias conclusões.
Certa ou injusta?! Agora já não importa mais...
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Possessiva e altamente extremista. Agora, talvez, cansada. Cansada de acreditar que um ser consiga suportar estar ao meu lado. Cansada de acreditar que tudo é tão normal; que o problema são meus olhos, que insistem em envenenar meu coração. Cansada, chateada e Zen.
O tempo ameniza, o tempo faz crescer sentimentos, o tempo é o pai de muitas obras. Espero que também seja responsável pela minha certeza.
Assim seja.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
terça-feira, 6 de abril de 2010
Protejo-me para que minhas lágrimas não se misturem à água da chuva
Proteção essa meramente física, não consigo bloquear sentimentos
Tudo soa como somatório à minha dor
A chuva, a música, os sonhos, suas atitudes, meus receios
Me encaminham para escuridão, onde não há feixes de esperança
Só há um coração machucado, uma honra jogada aos porcos
A vontade de levantar está perdida em algum lugar
Pena não ter forças para procurá-la...
Pena ser tomada por tanta tristeza.
Dêem-me algumas horas, e me revestirei de força
Meus pseudos sorrisos, minha entrega à vida.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Sou eu quem você anela todas as noites e repudia quando começa a fermentar.
Sou eu que me questiono, que me culpo, que me perdoo.
Que acredita que se o seu erro não está explícito, o meu não há de estar.
Sou eu que vou atrás do problema, que fico sem fôlego, que busco um motivo, uma razão para falar.
Para transmitir por palavras o que me está engasgado.
Sou eu que, apesar dos meu próprios inúmeros erros, prefiro olhar e apontar e analisar uma e outra e outra vez uns erros aqui e outros "acolá".
Sou eu que não estou nem aí para quem está ou não por aqui.
Sou eu que me fixo em você, faço um mundinho ao seu redor e me equilibro entre o grande e o minúsculo.
Sou eu sim!
Pecadora arrependida, pecadora satisfeita, pecadora errante com mania de superioridade, que insiste e não evidenciar, de fato, o que sou.
Enfim, acima de todas as coisas, sou eu que sigo como coitada.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Uma batidinha; meu coração tá pulando.
Êh beleza! A vida é!
Esse sei lá vai e volta.
O sei lá é bom, o sei lá é mau.
O sei lá é meu. É um sem definição.
É o sentimento, é a inspiração, é a paixão.
Paixão pela vida, paixão por mim, paixão por você.
São traços definidos, são ruídos, é uma melodia.
Sou eu, somos nós, é a atmosfera, é viver.
É vida!
Êh beleza, a vida é!
Não sei quem sou, que alma tenho.
Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo.Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)...
Sinto crenças que não tenho.
Enlevam-me ânsias que repudio
.A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me pontatraições de alma a um carácter que talvez eu não tenha,nem ela julga que eu tenho.
Sinto-me múltiplo.
Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticosque torcem para reflexões falsasuma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas.
Como o panteísta se sente árvore e até a flor,eu sinto-me vários seres.
Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente,como se o meu ser participasse de todos os homens,incompletamente de cada, por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.
Fernando Pessoa
terça-feira, 23 de março de 2010
Abramos O Jogo
Qual é o seu melhor?! Realmente é apontar esse dedo sujo em minha direção?! Falar alto como se fosse maior?! Julgar-me como se fosse santo?!
Seu melhor é realmente não notar que o espelho está cheio de hipocrisia?! Verdades ocultas e esquecidas?! Ou prefere esquecê-las quando a questão é relatar erros alheios?!
A perfeição não habita em nenhum homem sobre essa terra. Ninguém aqui é exceção, mas podemos todos ter conduta ereta: - Assumamos nossos erros e não julguemos a ninguém.
É necessário lembrar que não é comum errar com vontade. Basicamente, erros se definem em tentativas. Mal sucedidas ou não, são tentativas em prol algo bom.
Por favor. O odor fétido dos pecados pairam sobre o ar. Se sente mais o alheio, é porque não dá atenção ao seu. Se já virou costume se esquecer de si mesmo, mude. Você não é melhor!
sábado, 13 de março de 2010
Não podemos ter um ao outro como se fôssemos meros objetos. Isso é uma comparação fria demais para designar ou comentar o nosso amor. Por sentimento e por opção, sou totalmente sua. Corpo e alma. De maneira que não há espaço vago, não há ninguém que possa simplesmente chegar e ocupar lugar significativo em meu coração. Aqui é você quem está, e parece que veio para ficar!
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Reações da Vida
Sua irritação não solucionará problema algum
Sua contrariedade não alterará o sistema das coisas
Seu mau humor não modificará para melhor sua vida
Sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre bons e maus
Suas reclamações jamais acrescentarão aos outros
uma gota de simpatia por você
Por que tanta preocupação com a vida?
Você jamais conseguirá sair vivo dela
Amar a vida enobrece a alma
Por isso sorria para ela
Sempre...
(Léo Sarmento)
Sua contrariedade não alterará o sistema das coisas
Seu mau humor não modificará para melhor sua vida
Sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre bons e maus
Suas reclamações jamais acrescentarão aos outros
uma gota de simpatia por você
Por que tanta preocupação com a vida?
Você jamais conseguirá sair vivo dela
Amar a vida enobrece a alma
Por isso sorria para ela
Sempre...
(Léo Sarmento)
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