O vento sopra e insinua seu ronco preguiçoso
Os pêlos eriçados têm do que reclamar
Mas a respiração profunda ignora o frio
O coração está também frio, ofegante, suado (?!)
E a possibilidade de parar não mais o assusta
O tempo lhe mostrou o quão óbvio é:
Está tudo em mim
Como não pude ver
Se é tudo que se vê!
Dor, desilusão, angústia, lágrimas
E as tentativas viram
Cansaço, raiva, pena, pranto
Embora esteja ainda escuro, depois da meia-noite já é sim um novo dia
Novos tempos, embora o passado permaneça na memória
E lentamente as perguntas vão surgindo
Está morto o coração?
É a parada da respiração?!
E o calor ganha espaço
As esperanças de um futuro agem
Como anestesia
Estou correndo, estou correndo
Do medo de temer
Temer você
Do medo de dever
Dever a mim
Do medo de não conseguir
Apagá-lo, apagá-lo...
Daqui
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Exercitando a mente.