sábado, 19 de setembro de 2009

A vida é


Sozinha (ou quase). Relativo. Há pessoas aqui, mas é como se estivesse só, pois mesmo mantendo a comunicação, não há sintonia de ideias, de sentimentos. Há coincidência, não sintonia.
É estranho aceitar que tudo pode acabar num estalar de dedos. Algo do tipo: Você dá um tchau para seu irmão que às 7:00 da noite vai, com um amigo, a uma boate. Então, às 2:00 da manhã, alguém liga para sua casa avisando que ele morreu num acidente de carro. E mais: Se usasse o cinto de segurança ou se não estivesse bêbado guiando o carro, poderia estar vivo. Estranho, não?!
Mas é assim, triste. Acabou. Rápido como o ponto seguinte. E ninguém se preparou. Ninguém está preparado. E não há preparação. Particularmente, não há nem mesmo aceitação.
Talvez haja até modelos para amenizar certas dores. Entretanto eles não funcionam 100%. E a dor não dará paz. Estará sempre ali, ainda que caia num breve esquecimento, esperando sua atenção. E é assim. A vida é.
"Nascer, crescer, se reproduzir, morrer."
Sinceramente, espero que haja algo por trás disso.
(Esse texto é uma homenagem a Breno Pinheiro Madureira, universitário de 19 anos, que faleceu semana passada num acidente de carro)

2 comentários:

  1. Obrigada pela homenagem!
    Sei que se o Breno estivesse vivo ele estaria muito grato pela sua mensagem, pela sua demonstração de afeto!
    Obrigada,
    Vitória Pinheiro - prima do Breno!

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  2. Hoje faz dois anos que ele nos deixou.
    Nos deixou fisicamente para viver em nossos corações.
    Quanta saudade do Breno.
    Será sempre inesquecível.
    Dan Gomes Sales - amigo do Breno!

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Exercitando a mente.