Nossa, quão agoniante é o contato dos pés descalços com esse chão frio e empoeirado. Quão difícil é aceitar e relevar. Aceitar que a questão em jogo é "ser descartável", da maneira mais perojativa possível, e relevar palavras mal calculadas que sairam daquela boca que adoro.
Descaso ou descuido?! Realmente não sei!
Cena 1: Deseja-se uma máquina do tempo, pois a mesma seria capaz de evitar tal erro.
Cena 2: Como reação, incredulidade, descrença, repugnância em crer.
Cena 3: Um pedido, o perdão.
Cena 4: Silêncio vagamente preenchido por defesas que, por sua vez, deram espaço ao espírito compreensivo do ofendido.
Cena 5: Tentativa de tranquilização, cujos resultados são desconhecidos.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Num banco de ônibus, à tarde, quase noite, em meio a beijos, uma disputa fora travada. A palavra dela contra a dele. Verdades contraditórias. Mentira, a quem pertences?! A mágoa, que até ali estivera oculta, acabara de vir à tona. Subjetividade.
Não! Por favor! O que foi?! Nada! Por favor!
Foi dito: O melhor já está sendo feito. Fazes-me feliz.
Nó na garganta. Nó em tudo. Cabeça e ideias.
Tristeza e arrependimento nela.
Para ela, incógnita nele.
Mais um pensamento a ser calado. Orgulho, por que o fazes?!
E ela, por uma repetida vez, suplicava-lhe, ainda que em silêncio, perdão.
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